“A organização de emergência baseia-se nos princípios gerais da preservação da vida humana,
ambiente, e do património cultural”, segundo o artigo 4º, do Decreto Lei nº 220/2008.
As situações de emergência são todas as que possam resultar em risco de incêndio ou explosão,
inundações, derrame, sismo, ameaça de bomba entre outras. Face a estes cenários são criados Planos
de Emergência. Hoje iremos falar sobre os simulacros.
O intuito de um simulacro é refletir um cenário, o mais aproximado possível, de uma situação de
emergência e é um procedimento fundamental e obrigatório para todas as empresas/organizações,
independentemente da sua natureza ou dimensão.
Tabela – Periodicidade da Realização de Simulacros
Utilizações -Tipo | Categorias de Risco | Períodos máximos entre exercícios |
I – Habitacionais | 4ª | 2 anos |
II – Estacionamentos | 3ª e 4ª | 2 anos |
VI e IX – Espetáculos e Reuniões Públicas; Desportivos e lazer | 2ª e 3ª | 2 anos |
VI e IX – Espetáculos e Reuniões Públicas; Desportivos e lazer | 4ª | 1 ano |
III, VIII, X, XI e XII – Administrativos, Comerciais e gares de transportes, Museus e galerias de arte, bibliotecas e aquivos, industriais | 2ª e 3ª | 2 anos |
III, VIII, X, XI e XII– Administrativos, Comerciais e gares de transportes, Museus e galerias de arte, bibliotecas e aquivos, industriais | 4ª | 1 ano |
IV, V e VII – Escolares, Hospitalares e lares de idosos, hoteleiros e restauração | 2ª “com locais de risco D ou E” e 3a e 4ª | 1 ano |
O exercício do simulacro tem como intuito sensibilizar, prevenir e testar a operacionalidade do Plano
de Emergência Interno. O simulacro permite que os ocupantes dos edifícios saibam como devem atuar
de imediato numa situação de emergência e reúne todas as medidas comportamentais que devem ser
tomadas de acordo com a ocorrência em questão.
Todas as empresas devem realizar frequentemente simulacros. Não basta apenas que o Plano de
Emergência Interno esteja bem elaborado, se não forem simulados estes cenários de emergência a
eficácia do Plano é totalmente perdida.
Num contexto real de emergência, o pânico é um grande inimigo e por vezes consegue agravar ainda
mais estes acontecimentos. Este é um dos motivos pelos quais a realização destes exercícios se torna
tão importante, para que todas as pessoas consigam lidar com estes sentimentos e executem todos os
procedimentos da forma mais correta e para que o cenário não se torne ainda mais grave.
Quer reforçar as suas competências técnicas e comportamentais na área da Organização de Emergência?